1.
(Uff 2010) Cacá Diegues desbrava o
Brasil como os brasilianistas de outrora e mostra uma população alijada que
tenta se manter entre a cultura tradicional – transmitida por seus antepassados
– e a modernidade, que como um bandeirante entra nos mais longínquos rincões do
Brasil. O eterno retorno e a interminável travessia resgatada, entre outros,
por Euclides da Cunha emergem na obra de Diegues. O filme é uma forma
contemporânea de denunciar o Brasil que conhecemos pouco.
(http://www.facasper.com.br/cultura/site/ensaio.
Adaptação).
Texto III
“O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não
tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência,
entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário. É desgracioso,
desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo é o homem permanentemente fatigado.
Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude. No revés o homem
transfigura-se e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta,
inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num
desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias.”
Euclides da Cunha, Os sertões.
Texto IV
a) Caracterize os efeitos de
sentido que a intertextualidade do Texto IV (aspectos verbais e não verbais)
apresenta com o fragmento de Os sertões (Texto III).
b) Observe a diferença de pontuação
entre “O sertanejo é, antes de tudo, um forte.” (Texto III) e “O sertanejo
é antes de tudo um agitador!” (Texto IV) e comente os aspectos
semântico-estilísticos na produção de sentidos nessas duas frases.
Resposta:
a) No texto de Drummond e Ziraldo, o
sertanejo é ironicamente apresentado como um agitador, quando reivindica. É o
aspecto não verbal (figuras esquálidas, caídas no chão, a criança
“barrigudinha”, as marcas da seca no chão gretado, as mãos em desespero etc.)
que enfatiza a ironia e passa a ressignificar o texto de Euclides da Cunha.
Essa ironia faz uma crítica à ideologia do senso comum sobre os nordestinos de
modo geral.
b) O emprego das vírgulas ao enfatizar a
circunstância de tempo destaca, dentre outras, uma característica positiva do
nordestino.
O
emprego do ponto de exclamação confere à frase um tom de denúncia.
2. (Fgv 2009) Leia o texto.
Amorim, pede pra sair
O fracasso das negociações
comerciais de Doha ecoa a falência verbal que levou o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim, a entrar nas reuniões com o pé esquerdo e a sair
delas com a autoridade destroçada por duas declarações de natureza
intrinsecamente perversa.
("Veja", 06.08.2008)
a)
Explique o título do texto, associando-o às informações apresentadas.
b)
Se fosse retirada a vírgula do título do texto, haveria alteração de sentido?
Justifique a sua resposta.
Resposta:
a)
O título do texto remete ao filme "Tropa de Elite", que foi um fenômeno
de popularidade em 2007.
No
filme, sempre que o personagem Capitão Nascimento queria tirar do seu grupo um
integrante incompetente, gritava: "Pede pra sair!". Sugere-se, dessa
forma, a incompetência do mencionado ministro, que teria demonstrado inépcia ao
fazer declarações que teriam comprometido sua autoridade nas negociações de
Doha.
b)
Sim, pois, da maneira como o título foi apresentado, entende-se uma exortação
para que Celso Amorim peça para sair - das negociações de Doha ou do Ministério.
Sem usar a vírgula, o verbo deixaria de estar no imperativo (pede, segunda
pessoa do singular) e passaria a ser uma forma do presente do indicativo
(terceira pessoa do singular); Amorim, por sua vez, deixaria de ser um vocativo
e passaria a sujeito de pede. Assim, a frase deixaria de ser exortativa e
passaria a ser declarativa.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO IV
O dia abriu
seu para-sol bordado
O dia abriu seu para-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.
Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua – a Lua! – em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo... Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranquila de um açude..
MARIO QUINTANA
Prosa e
verso. Porto
Alegre: Globo, 1978.
3.
(Uerj 2009) Há no poema de Mario
Quintana um mesmo sinal de pontuação – o ponto de exclamação – que aparece em
versos diferentes e com sentidos distintos.
Explicite o valor semântico atribuído a esse
sinal em cada um dos versos.
Resposta:
1ª ocorrência: surpresa, perplexidade.
2ª ocorrência: lástima, pesar.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO 1
A primeira vez que vim ao Rio de
Janeiro foi em 1855.
Poucos dias depois da minha chegada,
um amigo e companheiro de infância, o Dr. Sá, levou-me à festa da Glória; uma
das poucas festas populares da corte. Conforme o costume, a grande romaria
desfilando pela Rua da Lapa e ao longo do cais serpejava nas faldas do outeiro
e apinhava-se em torno da poética ermida, cujo âmbito regurgitava com a
multidão do povo.
Era ave-maria quando chegamos ao
adro; perdida a esperança de romper a mole de gente que murava cada uma das
portas da igreja, nos resignamos a gozar da fresca viração que vinha do mar,
contemplando o delicioso panorama da baía e admirando ou criticando as devotas
que também tinham chegado tarde e pareciam satisfeitas com a exibição de seus
adornos.
Enquanto Sá era disputado pelos
numerosos amigos e conhecidos, gozava eu da minha tranquila e independente
obscuridade, sentado comodamente sobre a pequena muralha e resolvido a
estabelecer ali o meu observatório. Para um provinciano lançado recém-lançado-chegado
à corte, que melhor festa do que ver passar-lhe pelos olhos, à doce luz da
tarde, uma parte da população desta grande cidade, com os seus vários matizes e
infinitas gradações?
Todas as raças, desde o caucasiano
sem mescla até o africano puro; todas as posições, desde as ilustrações da
política, da fortuna ou do talento, até o proletário humilde e desconhecido;
todas as profissões, desde o banqueiro até o mendigo; finalmente, todos os
tipos grotescos da sociedade brasileira, desde a arrogante nulidade até a vil
lisonja, desfilaram em face de mim, roçando a seda e a casimira pela baeta ou
pelo algodão, misturando os perfumes delicados às impuras exalações, o fumo
aromático do havana às acres baforadas do cigarro de palha.
ALENCAR, José de. Lucíola. São Paulo: Editora Ática, 1988, p. 12.
TEXTO 2
Quando a manhã chuvosa nasceu, as
pessoas que passavam para o trabalho se aproximavam dos corpos para ver se eram
conhecidos, seguiam em frente. Lá pelas nove horas, Cabeça de Nós Todo, que
entrara de serviço às sete e trinta, foi ver o corpo do ladrão. Ao retirar o
lençol de cima do cadáver, concluiu: "É bandido". O defunto tinha
duas tatuagens, a do braço esquerdo era uma mulher de pernas abertas e olhos
fechados, a do direito, são Jorge guerreiro. E, ainda, calçava chinelo
Charlote, vestia calça boquinha, camiseta de linha colorida confeccionada por
presidiários. Porém, quando apontou na extremidade direita da praça da Quadra
Quinze, em seu coração de policial, nos passos que lhe apresentavam a imagem do
corpo de Francisco, um nervosismo brando foi num crescente ininterrupto até
virar desespero absoluto. O presunto era de um trabalhador.
LINS, Paulo. Cidade
de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 55-56.
4. (Puc-rio) a) Reescreva o período a seguir, pontuando-o corretamente.
É
fato conhecido por muitos que Paulo Lins escritor carioca viveu na Cidade de
Deus onde se desenrola a trama de seu famoso livro.
b)
Construa períodos compostos por subordinação transformando as orações
sublinhadas em subordinadas adjetivas. Respeite o início indicado. Veja o
exemplo:
AQUELA DEVOTA CHEGOU TARDE. A devota
não conseguiu entrar na igreja. Resposta: A devota que chegou tarde não
conseguiu entrar na igreja.
(i)
ESTAVA SENTADA SOBRE UMA PEQUENA MURALHA. Converti a pequena muralha em meu
observatório. Converti ...
(ii)
A MORTE DAQUELE HOMEM MOBILIZOU A COMUNIDADE. Aquele homem era um trabalhador
honesto. Aquele homem ...
Resposta:
a)
É fato conhecido por muitos que Paulo Lins, escritor carioca, viveu na Cidade
de Deus, onde se desenrola a trama de seu famoso livro.
b)
(i)
Converti em meu observatório a pequena muralha sobre a qual estava sentado.
(ii)
Aquele homem cuja morte mobilizou a comunidade era um trabalhador honesto.
5. (Fuvest) Preciso que um barco atravesse o mar
lá
longe
para
sair dessa cadeira
para
esquecer esse computador
e
ter olhos de sal
boca
de peixe
e
o vento frio batendo nas escamas.
(...)
Marina Colasanti, "Gargantas
abertas".
Gosto
e preciso de ti
Mas
quero logo explicar
Não
gosto porque preciso
Preciso
sim, por gostar.
Mário Lago,
<www.encantosepaixoes.com.br>
a)
Nos poemas apresentados, as preposições "para" e "por"
estabelecem o mesmo tipo de relação de sentido? Justifique sua resposta.
b)
Sem alterar o sentido do texto de Mário Lago, transcreva-o em prosa, em um
único período, utilizando os sinais de pontuação adequados.
Resposta:
a)
Não. "Para" dá ideia de finalidade e "Por" dá ideia de
causa.
b)
Gosto e preciso de ti, mas quero logo explicar: não gosto porque preciso;
preciso sim, por gostar.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
PENSAR É VIVER
Não tenho nenhuma receita, nenhum
facilitador para se entender a vida: ela é confusão mesmo.
A gente avança no escuro,
teimosamente, porque recuar não dá. Nesse labirinto a gente encontra o fio de
um afeto, pontos de criatividade, explosões de pensamento ou ação que nos
iluminem, por um momento que seja. Coisas que nos justifiquem enquanto seres
humanos.
Tenho talvez a ingenuidade de
acreditar que tudo faz algum sentido, e que nós precisamos descobrir - ou
inventá-lo. Qualquer pessoa pode construir a sua "filosofia de vida".
Qualquer pessoa pode acumular vida interior. Sem nenhuma conotação religiosa,
mas ética: o que valho, e os outros, o que valem para mim? O que estou fazendo
com a minha vida, o que pretendo com ela?
Essa capacidade de refletir, ou de
simplesmente aquietar-se para sentir, faz de nós algo além de cabides de roupas
ou de ideias alheias. Sempre foi duro vencer o espírito de rebanho, mas esse
conflito se tornou esquizofrênico: de um lado precisamos ser como todo mundo, é
importante adequar-se, ter seu grupo, pertencer; de outro lado é necessário
preservar uma identidade e até impor-se, às vezes transgredir, para sobreviver.
Discernir e escolher fica mais
difícil, porque o excesso de informações nos atordoa, a troca de mitos nos
esvazia, a variedade de solicitações nos exaure. Para ter algum controle de
nossa vida é necessário descobrir quem somos ou queremos ser - à revelia dos
modelos generalizantes.
Dura empreitada, num momento em que
tudo parece colaborar para que se aceitem modelos prontos para servir.
Pensamento independente passou a ser excentricidade, quando não agressão.
Família, escola e sociedade deviam desenvolver o distanciamento crítico e a
capacidade de avaliar - e questionar - para poder escolher.
Mas, embora a gente se pense tão
moderno, não é o que acontece. Alunos (e filhos) questionadores podem ser um
embaraço. Preferimos nos tornar membros da vasta confraria da mediocridade, que
cultua o mais fácil, o mais divertido, o que todo mundo pensa ou faz, e abafa
qualquer inquietação.
Por sorte nossa, aqui e ali aquele
olho da angústia mais saudável entreabre sua pesada pálpebra e nos encara
irônico: como estamos vivendo a nossa vida, esse breve sopro... e o que
realmente pensamos de tudo isso - se por acaso pensamos?
LUFT, Lya. Pensar
é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. pp 177-78
6. (G1 - cp2) Leia o primeiro parágrafo do texto:
"Não
tenho nenhuma receita, nenhum facilitador para se entender a vida: ela é
confusão mesmo."
a)
Que conjunção ou locução conjuntiva poderia substituir os dois pontos sem que o
sentido fosse alterado?
b)
Que valor semântico, ou seja, que significado apresentam tanto os dois pontos
quanto a conjunção/locução conjuntiva que os substitui?
Resposta:
a)
Porque.
b)
Apresentam valor semântico de causa.
7. (Unicamp) Foi no tempo em que a Bandeirantes recém-inaugurara suas novas
instalações no Morumbi. Não havia transporte público até o nosso local de
trabalho, e a direção da casa organizou um serviço com viaturas próprias. (...)
Paraná era um dos motoristas. (...)
Numa
das subidas para o Morumbi "fechou" sem nenhuma maldade um automóvel.
O cidadão que o dirigia estava com os filhos, era diretor do São Paulo F.C., e
largou o verbo em cima do pobre do Paraná. Que respondeu à altura. Logo depois
que a perua chegou ao Morumbi, todo mundo de ponto batido, o automóvel para em
frente da porta dos funcionários, e o seu condutor desce bufando: "Onde
está o motorista dessa perua? (e lá vinha chegando o Paraná). Você me ofendeu
na frente dos meus filhos. Não tem o direito de agir dessa forma, me chamar do
nome que me chamou. Vou falar ao João Saad, que é meu amigo!"
E
o Paraná, já fuzilando, dedo em riste, tonitruou em seu sotaque mais que
explícito: " 'Le' chamei e 'le' chamo de novo... veado ... veado ..."
Não houve reação da parte ofendida.
(Flávio Araújo, "O rádio, o
futebol e a vida". São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2001, p. 50-1).
a)
Na sequência "(...) e largou o verbo em cima do pobre do Paraná. Que
respondeu à altura", se trocarmos o ponto final que aparece depois de
'Paraná' por uma vírgula, ocorrem mudanças na leitura? Justifique.
b)
O trecho da resposta de Paraná "Le chamei e le chamo de novo ..."
chama a atenção do leitor para a sintaxe da língua. Explique.
c)
Substitua 'tonitruou' por outra palavra ou expressão.
Resposta:
a)
A vírgula seria mais adequada que o ponto final, pois não ocorre o encerramento
do período, visto que a última palavra da frase limitada pelo ponto (Paraná) é
retomada pelo pronome relativo que.
b)
O "le" da fala do Paraná é uma variante do pronome "lhe".
c)
Gritou, clamou em altos brados.
8. (Fuvest) I. Desespero meu: leitura obrigatória de livro indicado...
II.
Uma surpresa: tão bom, aquele livro!
III.
Nenhum aborrecimento na leitura.
a)
Respeitando a sequência em que estão apresentadas as três frases acima,
articule-as num único período. Empregue os verbos e os nexos oracionais
necessários à clareza, à coesão e à coerência desse período.
b)
Transcreva o período abaixo, virgulando-o adequadamente:
A
obrigação de ler um livro como toda obrigação indispõe-nos contra a tarefa
imposta mas pode ocorrer se encontrarmos prazer nessa leitura que o peso da
obrigação desapareça.
Resposta:
a)
Desespero meu: leitura obrigatória de livro, no entanto foi uma surpresa, pois
era muito bom aquele livro, cuja leitura não causou nenhum aborrecimento.
b)
A obrigação de ler um livro, como toda obrigação, indispõe-nos contra a tarefa
imposta, mas pode ocorrer, se encontrarmos prazer nessa leitura, que o peso da
obrigação desapareça.
9. (Fgv) Nas frases abaixo, em cada um dos parênteses, você pode colocar ou não
um sinal de pontuação. Quando decidir usar ponto, não é necessário corrigir,
com letra maiúscula, a palavra seguinte.
Habituada a alardear previsões
catastróficas(__) nem sempre confirmadas(__) a Organização Mundial de Saúde(__)
OMS(__) resolveu promover(__) um tardio acerto de contas(__) com as
conquistas(__) forjadas no interminável duelo da humanidade(__) contra a
morte(__) o relatório anual da entidade(__) divulgado neste mês(__) conclui o
seguinte(__) "a população mundial(__) nunca teve uma perspectiva(__) de
vida tão saudável(__) o século XXI não traz simplesmente a probabilidade de uma
vida mais longa(__) mas também(__) uma qualidade de vida superior(__) com menos
doenças(__)"
Resposta:
Habituada
a alardear previsões catastróficas [_] [,] nem sempre confirmadas [,] a
Organização Mundial de Saúde [,] OMS [,] resolveu promover [_] um tardio acerto
de contas [_] com as conquistas [_]
forjadas no interminável duelo da humanidade [_] contra a morte [.] o relatório
anual da entidade [,] divulgado neste mês [,] conclui o seguinte [:] "a
população mundial [_] nunca teve uma perspectiva [_] de vida tão saudável [.]
[;] o século XXI não traz simplesmente a probabilidade de uma vida mais longa
[,] mas também [_] uma qualidade de vida superior [,] com menos doenças
[.]"
10. (Ita) Leia o texto seguinte:
Levantamento inédito com dados da
Receita revela quantos são, quanto ganham e no que trabalham OS RICOS
BRASILEIROS QUE PAGAM IMPOSTOS. (...)
Entre os nove que ganham mais de 10
milhões por ano, há cinco empresários, dois empregados do setor privado, um que
vive de rendas. O outro, QUEM DIRIA, é servidor público. ("Veja",
12/7/2000.)
a)
A ausência de vírgula no trecho em destaque, no primeiro parágrafo, afeta o
sentido? Justifique.
b)
Por que o emprego da vírgula é obrigatório no trecho em destaque, no segundo
parágrafo? O que esse trecho permite inferir?
Resposta:
a)
Sim, pois com a ausência de vírgula faz-se a seguinte leitura: "são todos
os ricos brasileiros e todos eles pagam impostos". Com a presença da
vírgula, tem-se que somente dos ricos brasileiros que pagam impostos".
b)
No trecho "quem diria" é obrigatório o uso da vírgula, pois funciona
como uma intromissão do jornalista; uma expressão de surpresa diante de fato
inusitado.
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